Papa Francisco se despede de Cuba

Publicado em 22/09/2015 | Categoria: Notícias Papa Francisco |


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Santiago de Cuba (RV) – Nesta terça-feira o Papa Francisco se despediu de Cuba, primeira etapa desta sua 10ª viagem apostólica internacional. Ele que foi o terceiro pontífice a visitar a ilha caribenha.

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Na parte da manhã ele celebrou a Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa Senhora da Caridade do Cobre. Após, com antecipação de uma hora, o encontro com as famílias na Catedral de Santiago.

O último compromisso do Papa foi a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional “Antonio Macae”, distante 10 km do centro de Santiago, e onde chegou pouco antes das 12 horas, hora local. O Pontífice foi acompanhado desde a chegada no Aeroporto pelo Presidente Raúl Castro. Na área reservada ao cerimonial do Aeroporto, estavam presentes algumas autoridades civis, os bispos cubanos e um grupo de fieis.

Na breve cerimônia foram entoados os hinos dos respectivos Estados, apresentada a Guarda de Honra e a homenagem às bandeiras. Por fim, a saudação das respectivas delegações. Não foram proferidos discursos.

O avião A330 da Alitália decolou às 18h26, hora local, com destino à Washington, onde, após 3h30 previstas de viagem e 2.103km percorridos, será recebido pelo Presidente Barack Obama, esposa e filhas na Base Andrews da Força Aérea.

Da Base Aérea o Pontífice segue diretamente para a Nunciatura Apostólica onde permanecerá até seu primeiro evento oficial nos Estados Unidos. A cerimônia de boas-vindas está marcada para quarta-feira, na Casa Branca, e terá transmissão ao vivo pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 10h15, horário de Brasília.

Logo após a partida, o Papa lançou um tweet de agradecimento:

“Obrigado a todos os cubanos! De coração, obrigado!”

 

 

Família não é problema, mas “a melhor herança ao mundo”, diz o Papa

 

papa em cuba familia

O último compromisso desta terça-feira (22/9) em Cuba antes de partir para os Estados Unidos começou quase uma hora antes do previsto. Papa Francisco foi recebido com muito carinho pelas famílias presentes na Catedral Nossa Senhora de Assunção em Santiago de Cuba, sempre solícito e muito simpático, até parou para fotos e abraços.

Santiago de Cuba é a segunda cidade mais importante do país, com cerca de 500 mil habitantes, e a terceira a ser visitada pelo Papa nesta viagem pastoral que começou no último sábado (19/9) por Havana e terminará no final de semana pela Filadélfia.

Assista à íntegra do discurso do Papa às Famílias em Cuba

A Catedral que recebeu o Papa tem quase 500 anos de fundação. A presença evangelizadora da Igreja naquela cidade foi lembrada pelo arcebispo local, Dom Dionísio García Ibánez. Este é o encontro das famílias cubanas com o seu pastor, disse ele, acrescentando que são famílias oriundas de todas as províncias do país e também do exterior. “A família cubana é alegre e lutadora e quer permanecer unida. É a instituição mais valorizada pelos cubanos, mas temos uma forte queda na taxa da natalidade”, comentou Dom García, que também pediu uma bênção especial às “nossas famílias que querem ser fortalecidas”.

Uma família com pai, mãe e três filhas deu o seu testemunho na ocasião, falando sobre o trabalho honesto para sustentar o lar. A mãe, que segurava a filha menor nos braços, também pediu uma bênção para viver o lar como “igrejas domésticas”, como instrumentos de paz e misericórdia. Em seguida, Papa Francisco fez questão de saudar todos os membros da família e de dar os parabéns ao patriarca que, hoje, completava 36 anos de idade.

Festa

Durante o seu discurso no Encontro com as Famílias, Papa Francisco aproveitou para agradecer aos cubanos por terem feito o Pontífice se sentir em casa. O encontro na Catedral de Santiago foi descrito pelo Santo Padre como “a cereja sobre o bolo”. E citou o Evangelho de João que apresenta as bodas de Caná, “uma festa em família”.

“As bodas são momentos especiais na vida de muitos. Para os ‘mais veteranos’, pais, avós, é uma ocasião para recolher o fruto da semeadura. Dá alegria à alma ver os filhos crescerem, conseguindo formar o seu lar. É a oportunidade de verificar, por um instante, que valeu a pena tudo aquilo por que se lutou. Acompanhar os filhos, apoiá-los, incentivá-los para que possam se decidir a construir a vida, a formar a sua família, é um grande desafio para todos os pais. Os recém-casados, por sua vez, encontram-se na alegria. Todo um futuro que começa; tudo tem ‘sabor’, as coisas novas, a esperança. Nas bodas, sempre se une o passado que herdamos e o futuro que nos espera: a memória e a esperança.”

Herança

Papa diz que Jesus começa a sua vida pública numa boda. “Jesus começa a sua vida no interior de uma família, no seio de um lar. E é no seio dos nossos lares que Ele incessantemente continua a se inserir, e deles continua a fazer parte”.

“Jesus escolhe esses momentos para nos mostrar o amor de Deus, Jesus escolhe estes espaços para entrar nas nossas casas e ajudar-nos a descobrir o Espírito vivo e atuante nas nossas realidades quotidianas. É em casa onde aprendemos a fraternidade, a solidariedade, o não ser prepotentes. É em casa onde aprendemos a receber e agradecer a vida como uma bênção, e aprendemos que cada um precisa dos outros para seguir em frente. É em casa onde experimentamos o perdão, e somos continuamente convidados a perdoar, a deixarmo-nos transformar. Em casa, não há lugar para ‘máscaras’: somos aquilo que somos e, de uma forma ou de outra, somos convidados a procurar o melhor para os outros.”

Valor local

Por isso, disse Francisco, “a comunidade cristã designa as famílias pelo nome de igrejas domésticas, porque é no calor do lar onde a fé permeia cada canto, ilumina cada espaço, constrói comunidade; porque foi em momentos assim que as pessoas começaram a descobrir o amor concreto e operante de Deus”.

“Em muitas culturas, hoje em dia, vão desaparecendo esses espaços, vão desaparecendo esses momentos familiares; pouco a pouco, tudo leva a se separar, a se isolar; escasseiam os momentos em comum, para estar juntos, para estar em família. Assim não se sabe esperar, não se sabe pedir licença ou desculpa, nem dizer obrigado, porque a casa vai ficando vazia, não de pessoas, mas vazia de relações, vazia de contatos, vazia de encontros, de pais, avós, irmãos.”

“Sem família, sem o calor do lar, a vida torna-se vazia; começam a faltar as redes que nos sustentam na adversidade, alimentam na vida quotidiana e motivam na luta pela prosperidade”, disse o Papa Francisco.

Desafios

“A família nos salva de dois fenômenos atuais que acontecem hoje em dia: a fragmentação (a divisão) e a massificação. Em ambos os casos as pessoas se transformam em indivíduos isolados, fáceis de manipular e controlar. Então encontramos no mundo sociedades divididas, quebradas, separadas ou altamente massificadas. São consequência da ruptura dos laços familiares, quando se perdem as relações que nos constituem como pessoa, que nos ensinam a ser pessoa. Um se esquece como se diz papai, mamãe, avô ou avó; vão se esquecendo de relações que são o fundamento.”

“A família é escola da humanidade”, definiu o Papa Francisco, que “ensina a pôr o coração aberto às necessidades dos outros, a estar atento à vida dos demais”. O Santo Padre comentou que viver bem em família é deixar de lado a vida centrada no ‘Eu, me, mim, comigo’, os pequenos egoísmos que não são nem solidariedade, nem trabalho comum.

Esperança

“Apesar de tantas dificuldades que afligem hoje as nossas famílias, não nos esqueçamos, por favor: as famílias não são um problema, são sobretudo uma oportunidade; uma oportunidade que temos de cuidar, proteger, acompanhar. É uma maneira de dizer que é uma benção. Quando a família será um problema, é porque estará muito centrada no eu. Discute-se muito sobre o futuro, sobre o tipo de mundo que queremos deixar aos nossos filhos, que sociedade queremos para eles. Creio que uma das respostas possíveis se encontra olhando em vocês: deixemos um mundo com famílias. É a melhor herança.”

Foi quando o Papa Francisco abençoou todas as mulheres grávidas presentes e também as que acompanhavam o Encontro através dos meios de comunicação. Pediu que “as grávidas de esperança” tocassem a barriga para receber a benção no desejo de os filhos venham com saúde e cresçam bem. E o Papa, então, fez menção à Eucaristia:

“É a ceia da família de Jesus, que, de um extremo ao outro da terra, se reúne para escutar a sua Palavra e se alimentar com o seu Corpo. Jesus é o Pão de Vida das nossas famílias, quer estar sempre presente, alimentando-nos com o seu amor, sustentando-nos com a sua fé, ajudando-nos a caminhar com a sua esperança, para que possamos, em todas as circunstâncias, experimentar que Ele é o verdadeiro Pão do Céu”.

Ao final do seu discurso, pedindo uma oração especial, o Santo Padre lembrou que estará participando do Encontro Mundial das Famílias em Filadélfia e, dentro de um mês, do Sínodo dos Bispos, cujo tema é a família.

Em frente à Catedral de Santiago e se direcionando a todo o povo cubano, em sua despedida do país, Papa Francisco fez uma saudação especial aos avós e aos jovens. O Pontífice enalteceu que “um povo que cuida dos avós e dos jovens tem o futuro garantido”. No seu último trajeto pelas ruas de Cuba, uma multidão acompanhou o Papa em agradecimento ao carinho do Santo Padre transmitido durante quatro dias de visita pastoral ao país caribenho. (AC)

papa em cuba despedida

Papa se despede de Cuba rumo aos EUA

 

Nesta terça-feira (22/09), Francisco se despede de Cuba rumo aos Estados Unidos.

O Papa se encontra na cidade de Santiago de Cuba, onde celebra esta manhã a Santa Missa na Basílica do Santuário de Nossa Senhora do Cobre. A celebração será transmitida ao vivo pela Rádio Vaticano, a partir das 09h – horário de Brasília.

O segundo evento, também com transmissão do Programa Brasileiro, será o encontro com as famílias, na Catedral de Santiago, a partir das 12h – horário de Brasília. O último compromisso do Pontífice na ilha caribenha é a cerimônia de despedida no aeroporto internacional da cidade, com a presença do Presidente Rául Castro.

De Cuba, após três horas e meia de voo, Francisco chegará aos Estados Unidos. A capital do país, Washington, será a primeira etapa de sua estada em território estadunidense.  No aeroporto Andrews Air Force Base, haverá o acolhimento por parte do Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acompanhado de sua mulher e filhas.

Do aeroporto, o Pontífice segue diretamente para a Nunciatura Apostólica, onde permanecerá até seu primeiro evento oficial nos Estados Unidos. De fato, a cerimônia de boas-vindas está marcada para quarta-feira (23/09), na Casa Branca, com transmissão ao vivo da Rádio Vaticano a partir das 10h15 – horário de Brasília.  (BF)

 

 

papa cuba rezando

Cuba: Papa reza pela reconciliação e evoca diáspora

Na noite de segunda-feira (21/09), na companhia dos bispos cubanos, o Papa Francisco se deteve em oração diante da imagem de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, no Santuário Nacional, na cidade de Santiago. A Maria, o Pontífice confiou o futuro de Cuba e do seu povo.

“Virgem da Caridade do Cobre, Padroeira de Cuba… viestes visitar o nosso povo e quiseste permanecer conosco como Mãe e Senhora de Cuba, durante o seu caminhar na história. O teu nome e a tua imagem estão esculpidos na mente e no coração de todos os cubanos, dentro e fora da pátria, como sinal de esperança e centro de comunhão fraterna”.

O Santo Padre pediu a Maria que proteja as famílias, os jovens, as crianças e console os que sofrem. E, sobretudo rezou pela nação cubana:

“Mãe da Reconciliação, reúne o teu povo disperso pelo mundo. Faz da nação cubana um lar de irmãos e irmãs, para que este povo abra de par em par a sua mente, o seu coração e a sua vida a Cristo, único Salvador e Redentor”.

Francisco entrou no santuário com um ramo de flores, que depositou junto da imagem de Nossa Senhora, antes de se deter em oração durante alguns minutos, em silêncio.

Momentos antes, ainda em Holguín, o Papa Francisco se despediu da cidade na “Colina de Cruz”, meta de peregrinação, de onde abençoou toda a cidade.

 “Que ao olhar para a Santa Cruz, que ilumina a vida das famílias, das crianças, dos jovens e dos doentes, de todos os que sofrem, recebam a tua consolação e a tua proximidade, e se sintam convidados a seguir teu Filho, único caminho para chegar a ti”.

Às palavras do papa, seguiram-se os cantos de um coral de crianças.

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Papa: Cristo é o primeiro a olhar-nos, seu amor nos precede

Deixemos que o olhar de Cristo “nos devolva a alegria, a esperança”: foi a exortação do Papa Francisco na Missa desta segunda-feira, celebrada em Holguín, terceira cidade de Cuba por número de habitantes, na qual o Pontífice, atendo-se ao Evangelho do dia, refletiu sobre a conversão do apóstolo e evangelista São Mateus.

Ressaltando que celebramos a história de uma conversão, o Santo Padre evidenciou que é o próprio apóstolo e evangelista a contar-nos o encontro que marcou a sua vida, introduzindo-nos numa “troca de olhares” que pode transformar a história.

Francisco observou que Mateus era um publicano, ou seja, era um cobrador de impostos: cobrava os impostos dos judeus para os entregar aos romanos.

“Os publicanos eram malvistos e até considerados pecadores, pelo que viviam separados e eram desprezados pelos outros. Com eles, não se podia comer, falar nem rezar. Eram considerados pelo povo como traidores: tiravam da sua gente para dar aos outros. Os publicanos pertenciam a esta categoria social.”

Diversamente, Jesus parou, não passou ao largo acelerando o passo, olhou-o sem pressa, com calma. Olhou-o com olhos de misericórdia; olhou-o como ninguém o fizera antes. “E este olhar abriu o seu coração, fê-lo livre, curou-o, deu-lhe uma esperança, uma nova vida, como a Zaqueu, a Bartimeu, a Maria Madalena, a Pedro e também a cada um de nós”, frisou o Pontífice.

“Ainda que não ousemos levantar os olhos para o Senhor, Ele é o primeiro a olhar-nos. É a nossa história pessoal – continuou –; tal como muitos outros, cada um de nós pode dizer: eu também sou um pecador, sobre quem Jesus pousou o seu olhar.”

“O seu amor precede-nos, o seu olhar antecipa-se à nossa necessidade. Jesus sabe ver para além das aparências, para além do pecado, do fracasso ou da nossa indignidade. Sabe ver para além da categoria social a que possamos pertencer. Para além de tudo isso, Ele vê a dignidade de filho, talvez manchada pelo pecado, mas sempre presente no fundo da nossa alma. Veio precisamente à procura de todos aqueles que se sentem indignos de Deus, indignos dos outros. Deixemo-nos olhar por Jesus, deixemos que o seu olhar percorra as nossas veredas, deixemos que o seu olhar nos devolva a alegria, a esperança.”

O olhar de Jesus gera uma atividade missionária, de serviço, de entrega. “O seu amor cura as nossas miopias e incita-nos a olhar mais além, a não nos determos nas aparências ou no politicamente correto”, continuou Francisco.

“Jesus vai à frente, precede-nos, abre o caminho e convida-nos a segui-Lo.” Convida-nos a ir superando lentamente os nossos preconceitos, as nossas resistências à mudança dos outros e até de nós mesmos.

Desafia-nos dia a dia com a pergunta, propôs o Pontífice:

“Crês tu? Crês que é possível que um arrecadador de impostos se transforme num servidor? Crês que é possível um traidor transformar-se num amigo? Crês que é possível o filho de um carpinteiro ser o Filho de Deus? O seu olhar transforma os nossos olhares, o seu coração transforma o nosso coração. Deus é Pai que procura a salvação de todos os seus filhos.”

Antes de concluir, o Papa fez uma nova exortação: “Aprendamos a olhar como Ele nos olha. Partilhemos a sua ternura e misericórdia pelos doentes, os presos, os idosos e as famílias em dificuldade. Uma vez mais somos chamados a aprender de Jesus, que sempre olha o que há de mais autêntico em cada pessoa, isto é, a imagem de seu Pai”.

Por fim, o Papa voltou seu olhar para a realidade eclesial na Ilha caribenha dizendo saber do grande esforço e sacrifício com que a Igreja em Cuba trabalha para levar a todos, mesmo nos lugares mais remotos, a Palavra e a presença de Cristo.

Menção especial merecem aqui as chamadas “casas de missão”, acrescentou, “que permitem a muitas pessoas, dada a escassez de templos e sacerdotes, ter um espaço para a oração, a escuta da Palavra, a catequese e a vida comunitária”. São pequenos sinais da presença de Deus nesta terra, conclui o Pontífice. (RL)

 

papa em cuba consagradosPapa aos consagrados: “Amem a pobreza como mãe!”

 

No final da tarde deste domingo o Papa Francisco, após a visita de cortesia ao Presidente Raúl Castro no Palácio da Revolução, dirigiu-se à Catedral da Imaculada Conceição e San Cristóbal de Havana para a oração das Vésperas com sacerdotes, religiosos, religiosas e seminaristas. Antes porém, fez uma parada não programada na Paróquia “A Rainha”, construída pelos jesuítas, e onde foi saudado por alguns prelados e fiéis.

A saudação do Arcebispo de Havana, Cardeal Ortega y Alamino, que falou várias vezes em “pobreza” e o testemunho de uma religiosa que falou dos “mais pequenos”, fez com que o Santo Padre deixasse de lado a homilia preparada, e a pronunciasse de forma espontânea: “Quando falam os profetas – e todos os sacerdotes são profetas, todos os batizados e os consagrados são profetas”, devemos ouvi-los, por isto entrego a homilia preparada ao cardeal e depois podem lê-la e meditá-la” disse o Papa.

A pobreza, disse o Papa, é “uma palavra muito incômoda, pois vai de contramão à “estrutura cultural” do mundo”. “O espírito mundano – observou Francisco – não a conhece, não a quer, a esconde, não por pudor, mas por desprezo. E se tem que pecar e ofender a Deus para que não chegue a pobreza, o faz. O espírito do mundo não ama o caminho do Filho de Deus, que se fez pobre, se fez nada, se humilhou para ser um de nós”.

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A pobreza também deu medo ao jovem rico, que era tão generoso e observava os mandamentos, mas ficou triste quando Jesus lhe pediu para que desse tudo aos pobres. “A pobreza, tentamos escamoteá-la, seja por coisas razoáveis, mas falo de escamoteá-la no coração”:

“Os bens são dom de Deus. Mas quando entram no coração e começam a conduzir a vida, perdeste. Não és como Jesus. Tens a segurança onde a tinha o jovem triste”.

Santo Inácio, continuou o Papa, afirmando com bom humor “não querer fazer publicidade da família”, dizia que a pobreza é o muro e a mãe da vida dos consagrados. Era o muro por a protegia das mundanidades e a mãe porque dava mais confiança em Deus:

“Quantas almas destruídas, almas generosas, como a do jovem entristecido, que começaram bem e depois foram se apegando o amor a esta mundanidade rica e terminaram mal, medíocres, sem amor, pois a riqueza empobrece, e empobrece mal, nos tira o melhor que temos, nos faz pobres na única riqueza que vale a pena, para colocar a segurança em outro”.

Espírito da pobreza

O espírito de pobreza, de despojamento, de deixar tudo para seguir Jesus, não inventei eu – disse o Santo Padre – aparece várias vezes no Evangelho.

Um amigo de Bergoglio lhe contava que quando entra o espírito de riqueza, de mundanidade rica no coração de um consagrado ou de uma consagrada, de um sacerdote, bispos, de um Papa, quando alguém começa a juntar dinheiro, para garantir o futuro, então “o futuro não está em Jesus, está em uma companhia de seguros do tipo espiritual, que eu controlo. E quando uma Congregação religiosa começa a juntar dinheiro, economizar, economizar, Deus é tão bom que manda um ecônomo desastrado, que a faz quebrar:

“São as melhores bênçãos de Deus a sua Igreja, os ecônomos desastrados, porque a fazem livre, a fazem pobre. Nossa Santa Mãe Igreja é pobre, Deus a quer pobre, como quis pobre a nossa Santa Mãe Maria. Amem a pobreza como mãe”.

O Papa disse que faria bem “à nossa vida consagrada, à nossa vida presbiteral, perguntar-se:  “Como está meu espírito de pobreza? Como está meu despojamento interior?”, recordando a primeira das Bem-aventuranças: “Felizes os pobres de espírito, os que não estão apegados à riqueza, aos poderes deste mundo”.

O Pontífice falou a seguir nos “mais pequenos”, referidos pela irmã. “O mais pequeno é uma frase de Jesus”, observou: “Aquilo que fizeste a um dos meus pequeninos, a mim o fizeste”:

“Existem serviços pastorais que  podem ser mais gratificantes do ponto de vista humano, sem serem maus ou mundanos, porém, advertiu, quando alguém busca a preferência interior ao mais pequeno, aos mais abandonado, ao mais doente, ao que não conta nada, ao que não quer nada, ao mais pequeno, e serve ao mais pequeno, está servindo a Jesus de maneira superlativa. A vós mandaram onde não querias ir”. (JE)

papa em cuba com os jovens

 

Papa aos jovens cubanos: “não parem de sonhar”

O Papa Francisco se encontrou com os jovens no final da tarde deste domingo, (20/9) no Centro Padre Félix Varela de Havana. No seu discurso improvisado, e sob uma chuva fina, o Papa disse: “Não sei se em Cuba se usa a palavra curvar-se, é isso o que eu lhes peço: não parem de sonhar. A capacidade de sonhar é o que nos torna capazes de trabalhar por um mundo melhor. Quanto maior é a capacidade de sonhar mais seremos capazes de realizar”.

O Papa tocou o tema da inimizade: “A inimizade social, destrói. Uma família se destrói pela inimizade. O mundo se destrói pela inimizade. E a maior inimizade é a guerra e hoje o mundo está sendo destruído por causa da guerra, porque não são capazes de se sentar e conversar”. “O que podemos fazer?… não matem mais pessoas” sugeriu ao Papa para que se discuta sobre as guerras”. “Há a morte na alma porque estamos matando a capacidade de unir – acrescentou, dirigindo-se aos jovens -. Sejam capazes de distanciar a inimizade social”.

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“Na Europa – disse ainda o Papa, mudando de tema – há uma inteira geração que não tem esperança, porque não estuda e não trabalha. Eu me pergunto que país é aquele que não oferece um futuro para os jovens”.

“Um povo, não digo um governo, que não se preocupa com os jovens, que não inventa uma possibilidade de trabalho para seus jovens, ele não tem um futuro”, continuou o Papa descrevendo com pesar “os jovens incapazes de dar vida, de criar amizade social, de criar uma pátria”, e que “obviamente, entram a fazer parte da cultura do descarte: a cultura que não tem esperança, na qual se descarta o idoso porque ele não produz, se pensa na eutanásia em certos países, mas em outros existe uma eutanásia escondida, e se descartam os jovens”. “Esta cultura do descarte – afirmou – está fazendo mal a todos, acaba com a esperança, uma esperança que é sofrida, fadigosa e fecunda”. (SP)

papa em cuba 2

 

“Quem não vive para servir, não serve para viver”

O ponto alto das atividades do Papa, neste domingo (20/9), foi a celebração da Santa Missa na Praça da Revolução “José Martí”, lugar simbólico de Havana e de todo o País por ser palco de grandes encontros de até 600 mil pessoas. 

Em sua homilia, Francisco partiu do Evangelho do dia, no qual Jesus faz aos seus discípulos uma pergunta aparentemente indiscreta: “O que vocês discutiam pelo caminho?”. Trata-se de uma pergunta que Ele também poderia fazer em nossos dias. Aqui, o Evangelho diz que os discípulos se calaram, porque, no caminho, tinham discutido, uns com os outros, sobre qual deles era o maior”.

Naturalmente, os discípulos se envergonhavam de dizer a Jesus o que estavam falando realmente. Os discípulos daquela época fizeram a mesma discussão que os discípulos de hoje: “Quem é o mais importante?” Esta pergunta, que nos acompanha durante toda a nossa vida, merece uma resposta. E o Papa disse:

“Jesus não teme às perguntas dos homens, da humanidade… Pelo contrário, conhece o profundo do coração humano e, como bom pedagogo, está sempre disposto a acompanhar-nos. Fiel ao seu estilo, ele assume os nossos interrogativos, aspirações, conferindo-lhes um novo horizonte; dá uma resposta que propõe novos desafios; propõe a lógica do amor; uma lógica capaz de ser vivida por todos, porque é para todos”.

Jesus, explicou Francisco, não propõe um horizonte para poucos privilegiados, mas faz propostas concretas para a nossa vida, mesmo aqui nesta ilha caribenha. Jesus é simples na sua resposta: “Se alguém quiser ser o primeiro, seja o último e o servo de todos”. Quem quiser ser grande, sirva os outros e não se sirva dos outros. Desta forma, Jesus transtorna a lógica dos discípulos:

“Servir significa, em grande parte, cuidar da fragilidade: cuidar dos mais fracos das nossas famílias, da sociedade, do povo, que são os rostos sofredores, indefesos e angustiados, que Jesus convida a amar. Trata-se de um amor que se traduz em ação e decisão, que convida a defender, assistir, servir. Ser cristão é servir e lutar pela dignidade dos irmãos e não nossa. Todos somos chamados, por vocação cristã, a servir. Isto não quer dizer servilismo, mas promoção da pessoa humana”.

Neste sentido, afirmou o Bispo de Roma, o santo povo de Deus, que caminha em Cuba, é um povo que ama a festa, a amizade, as coisas belas. É um povo que caminha, que canta e louva. É um povo que, apesar das feridas que tem como qualquer povo, sabe abrir os braços, caminhar com esperança, porque se sente chamado para a grandeza. E o Papa exortou:

“Convido-os a cuidar desta vocação, a cuidar destes dons que Deus lhes deu, mas, sobretudo, convido-os a cuidar e servir, de modo especial, da fragilidade dos seus irmãos. Não se descuidem deles por causa dos seus projetos, que podem parecer sedutores. Somos testemunhas da força da ressurreição de Jesus, para a construção de um mundo novo”.

O Papa Francisco terminou a sua homilia convidando o povo cubano a não se esquecer da Boa Nova de hoje: a importância de um povo, de uma nação, de uma pessoa, que se baseia no modo de servir seus irmãos mais frágeis e necessitados. Eis um dos frutos da verdadeira humanidade, afirmou o Papa, que concluiu: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

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(MT)

papa em cuba com fidel

Francisco encontra Fidel Castro

O Papa Francisco encontrou-se em Havana, com o ex-Presidente cubano Fidel Castro. Foi o que referiu o Diretor da Sala de Imprensa vaticana, Padre Federico Lombardi. O colóquio, que durou cerca de meia hora, realizou-se após a missa, na residência do idoso líder da revolução cubana, em um clima cordial e informal. Estavam presentes também a esposa de Fidel e alguns membros da família. O Papa estava acompanhado pelo Núncio Apostólico em Cuba, Dom Giorgio Lingua.

O Papa presenteou Castro com alguns livros de Padre Alessandro Pronzato sobre o humorismo e a fé, uma cópia da Encíclica ‘Laudato si’ e da Exortação Apostólica Evangelii gaudium, além de alguns CDs contendo reflexões do Padre jesuíta Armando Llorente, que faleceu em 2010, e que foi professor de Fidel.

O comandante deu ao Papa uma cópia do livro “Fidel e a religião”, de Frei Betto (1997) com uma dedicatória: “Para o Papa Francisco, por ocasião da sua visita a Cuba com admiração e respeito do povo cubano”.

O ex-presidente fez algumas perguntas ao Papa Francisco, referindo-se, em particular, à defesa do ambiente e à situação atual do mundo. Fidel Castro já havia se encontrado com o Papa João Paulo II no Vaticano em 1996 e em 1998 em Cuba e Bento XVI em Havana em 2012.

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papa com o presidente de cuba

Abertura é “vitória da cultura do encontro”

Após um voo de quase 12 horas, o Papa chegou a Havana na tarde de sábado (19/9), por volta das 15h50. Francisco foi recebido pelo Presidente Raúl Castro a quem fez um pedido:

“Queria pedir-lhe, Senhor Presidente, para transmitir os meus sentimentos de especial consideração e respeito ao seu irmão Fidel”.

Raúl, por sua vez, disse que o embargo econômico é “cruel, ilegal e imoral” e que a base de Guantánamo deve ser devolvida a Cuba.

Durante sua permanência em Havana, Francisco irá até a casa de Fidel Castro, antecipou o responsável pela organização da viagem papal, Alberto Gasbarri.

A seguir, o Papa recordou que neste ano o estabelecimento das relações diplomáticas entre a Santa Sé e Cuba completa 80 anos. Lembrou também das visitas a Cuba de São João Paulo II, em 1998 e de Bento XVI, em 2012.

“Sei que essas lembranças despertam gratidão e afeto no povo e nas autoridades de Cuba. Hoje renovamos estes laços de cooperação e amizade, para que a Igreja continue a acompanhar e encorajar o povo cubano nas suas esperanças e preocupações, com liberdade e com os meios e espaços necessários para levar o anúncio do Reino até às periferias existenciais da sociedade”.

Padroeira de Cuba

Francisco destacou ainda que a sua Viagem Apostólica coincide com os 100 anos da declaração de Nossa Senhora da Caridade do Cobre como Padroeira de Cuba.

“Foram os veteranos da Guerra da Independência que, movidos por sentimentos de fé e patriotismo, pediram que a Virgem mambisa [cubana] fosse a padroeira de Cuba enquanto nação livre e soberana. Desde então, Ela acompanhou a história do povo cubano, sustentando a esperança que preserva a dignidade das pessoas nas situações mais difíceis e defendendo a promoção de tudo o que dignifica o ser humano. A sua devoção crescente é um testemunho visível da presença da Virgem Maria na alma do povo cubano”.

E acrescentou:

“Durante estes dias, terei oportunidade de ir ao Santuário do Cobre, como filho e peregrino, rezar à nossa Mãe por todos os seus filhos cubanos e por esta amada nação, para que caminhe por sendas de justiça, paz, liberdade e reconciliação”.

Posição estratégica

Ao citar a posição geográfica estratégica de Cuba, Francisco considerou que o arquipélago “abre para todas as rotas, possuindo um valor extraordinário de ‘chave’ entre norte e sul, entre leste e oeste. A sua vocação natural é ser ponto de encontro para que todos os povos se reúnam na amizade”, destacou o Pontífice.

Aqui, o Papa recordou a recente retomada das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos. “É um sinal da vitória da cultura do encontro, do diálogo, do ‘sistema da valorização universal (…) sobre o sistema, morto para sempre, de dinastia e de grupos’, afirmou o Papa ao citar o poeta cubano José Martí.

E concluiu:

“Encorajo os responsáveis políticos a prosseguir por este caminho e a desenvolver todas as suas potencialidades, como prova do alto serviço que são chamados a prestar em favor da paz e do bem-estar dos seus povos, de toda a América, e como exemplo de reconciliação para o mundo inteiro”.

Veja o resumo da chegada do Papa em nosso canal no YouTube

(RB)

Saiba mais  sobre a programação do Papa

Segunda-feira, 21 de setembro de 2015

8.00 Partida de avião de Havana para Holguín  
9.20 Chegada ao Aeroporto Internacional  “Frank Pais” de Holguín  
10.30 Santa Missa na Praça da Revolução em Holguín
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
15.45 Bênção da cidade da Loma de la Cruz em Holguín  
16.40 Partida de avião para Santiago  
17.30 Chegada ao Aeroporto Internacional “Antonio Maceo” de Santiago  
19.00 Encontro com os Bispos no Seminário São Basílio Magno em Santiago  
19.45 Oração à Nossa Senhora da Caridade, com os Bispos e a Comitiva papal na Basílica Menor do Santuário da Virgem da Caridade do Cobre em Santiago  

Terça-feira, 22 de setembro de 2015

8.00 Santa Missa na Basílica Menor do Santuário da Virgem da Caridade do Cobre em Santiago
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
11.00 Encontro com as Famílias na catedral de Nossa Senhora da Assunção em Santiago
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
  Bênção à cidade em frente à Catedral de Santiago  
12.15 Cerimônia de despedida no Aeroporto  
12.30 Partida do Aeroporto de Santiago para Washington, D.C.  
16.00 Chegada à Andrews Air Force Base em Washington, D.C.  
  Recepção Oficial na Andrews Air Force Base em Washington, D.C.  

Quarta-feira, 23 de setembro de 2015

9.15 Cerimônia de boas-vindas no South Lawn da Casa Branca
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  Visita de Cortesia ao Presidente dos Estados Unidos  
11.30 Encontro com os Bispos dos Estados Unidos na Catedral de São Mateus em Washington, D.C.
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16.15 Santa Missa e Canonização do Beato Pe. Junipero Serra no Santuário Nacional da Imaculada Conceição em Washington, D.C.
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Quinta-feira, 24 de setembro de 2015

9.20 Visita ao Congresso dos Estados Unidos
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11.15 Visita ao Centro Caritativo da Paróquia de São Patrício e encontro com os sem-teto em Washington, D.C.
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16.00 Partida de avião para Nova Iorque  
17.00 Chegada ao Aeroporto JFK em Nova Iorque  
18.45 Vésperas com o Clero, Religiosos e Religiosas na catedral de S. Patrício em Nova Iorque
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Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

8.30 Visita à Sede da Organização das Nações Unidas
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11.30 Encontro Inter-religioso no Memorial Ground Zero em Nova Iorque
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16.00 Visita ao Colégio Nossa Senhora Rainha dos Anjos e encontro com as crianças e famílias de imigrantes em Nova Iorque (Harlem)  
18.00 Santa Missa no Madison Square Garden em Nova Iorque
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Sábado, 26 de setembro de 2015

8.40 Partida em avião para Filadélfia  
9.30 Chegada ao Aeroporto Internacional da Filadélfia  
10.30 Santa Missa com os Bispos, Clero, Religiosos e Religiosas da Pensilvânia na catedral dos Santos Pedro e Paulo em Filadélfia
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16.45 Encontro pela Liberdade Religiosa com a comunidade hispânica e outros imigrantes no Independence Mall em Filadélfia
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19.30 Festa das Famílias e vigília de oração no B. Franklin Parkway em Filadélfia
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 

Domingo, 27 de setembro de 2015

9.15 Encontro com os Bispos participantes do Encontro Mundial das Famílias no Seminário São Carlos Borromeu em Filadélfia
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
11.00 Visita aos presidiários do Instituto Curran-Fromhold em Filadélfia
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
16.00 Santa Missa conclusiva do  VIII Encontro Mundial das Famílias no B. Franklin Parkway em Filadélfia
[Alemão,  Árabe,  Espanhol,  Francês, Inglês, Italiano, Polonês, Português]
 
19.00 Saudação ao Comitê organizador, aos voluntários e aos benfeitores no Aeroporto Internacional da Filadélfia  
19.45 Cerimônia de Despedida  
20.00 Partida do aeroporto da Filadélfia para Roma/Ciampino  

Segunda-feira, 28 de setembro de 2015

10.00 Chegada ao Aeroporto de Roma Ciampino  

 

Fuso horário:

Roma: +2h UTC
La Habana / Holguín / Santiago: -4h UTC
Washington / New York / Philadelphia: -4h UTC

 

 

Fonte : Rádio Vaticano



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