Santo Agostinho

Publicado em 28/08/2012 | Categoria: Notícias |



Filho de Santa Mônica, Agostinho viveu sua juventude de forma libertina e dissoluta. Vivia em festas, jogos e bebedeiras. Envolvia-se com amantes e chegou a ter um filho com uma delas. As orações e as lágrimas de sua mãe não foram em vão, porém.

Após envolver-se com doutrinas diversas, Agostinho decide ir para Roma ensinar retórica. Lá, conhece Santo Ambrósio, que à época era bispo de Milão, que o sensibilizou profundamente com suas palavras. Um dia, enquanto Agostinho refletia se seria realmente capaz de transformar sua vida, ouviu uma voz dizer: “Pega e lê.” Imediatamente, tomou o livro que trazia consigo e leu atentamente o que ele dizia. Eram as cartas de São Paulo, e Agostinho leu especificamente o texto da carta aos Romanos que era um convite à conversão e à vida voltada para Deus.

O rapaz, então, não teve mais dúvidas. Convertido, foi batizado pelo bispo Ambrósio e anos mais tarde veio a ser bispo da cidade de Hipona. Deixou uma vasta obra, entre elas o importante livro Confissões, onde nos fala da beleza do amor de Deus pelo homem.

Santificando minha vida:

Rezemos hoje o trecho que foi fundamental para a conversão de Agostinho, procurando trazer sua mensagem para as nossas vidas, aproveitando o que dele podemos tirar para a nossa própria conversão diária. Texto: Rm 13, 12-14

Fonte: Amai-vos

Nasceu em 13 de novembro do ano 354, na cidade de Tagaste, que fica ao norte da África. Filho de Patrício, um modesto funcionário público e de Santa Mônica, uma cristã muito piedosa e fervorosa. Agostinho, que era um jovem inquieto, ambicioso e muito estudioso, deixou sua cidade e foi estudar em Cartago. Ali, acabou seduzido pelas paixões mundanas. Agostinho sempre foi um profundo amante da vida. Ele gostava de gozar com muito prazer de todas as coisas boas que a vida de seu tempo podia lhe oferecer. Era também muito inteligente, tornando-se um grande intelectual. Mas, apesar de tudo, Agostinho, era um profundo buscador da verdade. Durante muito tempo de sua vida, buscou-a ardentemente sem encontrá-la.

Os estudos, a fama, e todo prazer da vida não o completavam. Buscou a verdade com muita paixão, entregando-se durante muito tempo à seita dos maniqueus. Enquanto isso, sua mãe Mônica, que lhe tinha ensinado sobre Jesus e a fé cristã quando pequeno, chorava e rezava insistentemente para que Deus tocasse o seu coração e o retirasse de toda aquela vida vazia e sem sentido. Porém, Agostinho, soberbo que era, não queria se entregar à fé cristã. Descontente com a seita dos maniqueus, Agostinho a abandona por fim. Passou a viver em Milão, onde desempenhava o cargo de orador oficial da corte.

Depois que começou a ouvir os sermões do Bispo Santo Ambrósio, em Milão, Agostinho passa a questionar profundamente sua vida. Já não quer mais viver daquela forma: vazia e sem sentido. Enfim, no ano 386, Agostinho no meio de uma profunda angústia, em um jardim, na casa em que habitava em Milão, e chorando profundamente ouve como se fosse uma voz de criança a cantar: “Toma e lê, toma e lê”.

Viu que havia perto os escritos de São Paulo e entendeu aquele canto como um convite para ler a Palavra de Deus. Tomando-a, abriu a Carta aos Romanos 13, 13-14: “Vivamos honestamente como em pleno dia. Não mais em orgias, bebedeiras…” Agostinho, ao ler isto, foi tomado de grande alegria e decidiu, num ímpeto de grande paz, seguir a Cristo. Agora Agostinho encontrou a verdade que procurava e ela foi luz que guiou seu coração até a sua morte, em 28 de agosto do ano 430. Depois de sua conversão, Agostinho batizou-se.

Grande amante da amizade, quis partilhar a alegria de vida cristã e o amor de Deus vivendo em comunidade. Assim, fundou seu primeiro mosteiro no ano 388. No ano 391, Agostinho é ordenado sacerdote e depois, no ano 395, é sagrado como Bispo. Depois de sua conversão viveu em comunidade em fundou vários conventos. Escreveu muitos livros, entre eles o mais famoso é o livros das “Confissões”. Foi profundo conhecedor e amante da Palavra de Deus. Sobre ela escreveu vários livros. Amante da Igreja, escreveu contra falsas religiões de sua época e defendeu a fé cristã com muito fervor. Agostinho amou. Amou muito. Amou a Deus, a Verdade que procurou durante toda vida, sua família, seus amigos, a Igreja. Agostinho amou a vida e ainda hoje nos ensina: “Ama e faze o que quiseres”. Afinal, quem ama verdadeiramente, só pode fazer o bem. Agostinho vive hoje na família agostiniana que o reconhece como Pai, no culto da Igreja que o venera como Santo, em todas as almas recuperadas que lhe devem o seu retorno a Deus e nas mentes privilegiadas que o admiram por seu gênio fecundo.

Fonte: Colégio Santo Agostinho



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