Morador do Cotolengo de SP é destaque na Folha de São Paulo

Publicado em 04/01/2012 | Categoria: Notícias |


O cadeirante Fernando Aranha, atual pentacampeão da São Silvestre, na ladeira da praça Charles Miller

Pentacampeão da corrida internacional de São Silvestre na categoria dos cadeirantes


SÃO PAULO. O cadeirante Fernando Aranha, morador do Pequeno Cotolengo de São Paulo, foi destaque na edição da Folha de SP desta última sexta-feira. Aranha é pentacampeão da corrida internacional de São Silvestre na categoria dos cadeirantes.

Ele foi consultado pelo periódico com relação à mudança do percurso da corrida, uma vez que o novo circuito pode ocasionalmente trazer riscos aos competidores.

Aranha é cadeirante desde criança, vítima de uma poliomelite e há anos reside no Cotolengo, apesar de ter uma vida normal, trabalhar e viajar.


PEQUENO COTOLENGO

Obra da Congregação de Dom Orione

A origem do nome “Pequeno Cotolengo” remonta ao ano de 1830, quando o Padre José Benedito Cotolengo fundou “La Piccola Casa” (A Pequena Casa), uma instituição para pobres doentes em Turim, na Itália. A obra multiplicou-se pelas mãos de São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, sendo levada para diversos países, dentre os quais o Brasil.



São Luís Orione

São Luiz Orione


São Luís Orione descobriu Jesus na pessoa dos pobres e desamparados. “Ver e sentir Jesus no ser humano”, essa foi sua luta e sentimento mais profundo, e sua opção de vida era a de ser “um coração grande e generoso capaz de curar todas as dores e todas as lágrimas”. A fim de realizar esta missão evangélica, fundou a Pequena Obra da Divina Providência, para que religiosos e leigos unidos num mesmo caminho marchassem à frente dos tempos para transformar o mundo numa sociedade mais humana.

Hoje, a família orionita, frente aos desafios deste tempo e convencida de que só a caridade salvará o mundo, se esforça em fazer de cada uma de suas comunidades e obras, autênticos “faróis de evangelização” no meio do povo, sobretudo entre os mais pobres, em quem resplandece a imagem de Cristo.


Pequeno Cotolengo - Um pouco das nossas crianças! Visita Canônica

Um lugar especial


Os Pequenos Cotolengos querem ser uma resposta humana e cristã para muitas pessoas com deficiência necessitadas de um espaço propício capaz de devolver-lhes a dignidade perdida. Para isso, religiosos e leigos, profissionais, trabalhadores e voluntários unem esforços buscando melhorar a qualidade de vida e as possibilidades daqueles homens, mulheres e crianças que encontram no pequeno cotolengo não só uma casa, mas todo o amor que merecem.

O Cotolengo é antes de tudo uma humilde obra de fé e de caridade que tem por finalidade dar auxílio, assistência e dignidade aos desamparados que não conseguiram encontrar acolhida em outros Institutos de beneficência.

Aos que batem nas portas do Cotolengo não se deve perguntar se tem um nome, mas se tem uma dor. O Cotolengo terá a porta sempre aberta aos que são verdadeiramente abandonados, coxos, aleijados, cegos, surdos, decrépitos; enfim, todos os que possuem necessidade especial. É o exercício de caridade que conduz à ação.

Para quem deseja conhecer um pouco mais desta obra da congregação orionita, entrem nos sites de algumas destas casas pelo Brasil:


Cearáwww.cotolengocearense.com.br

Matogrosso do Sulwww.cotolengo.com.br

São Paulo www.cotolengosp.org.br

Paranáwww.pequenocotolengo.org.br

Santa Catarinawww.orionopolis.org.br


Veja a Reportagem da Folha de São Paulo


Cadeirantes temem novo percurso da São Silvestre

A mudança de percurso da São Silvestre neste ano, com mais descidas, e mais íngremes, preocupa cadeirantes e outros deficientes físicos. Eles temem acidentes no novo trajeto. A estimativa é que a corrida para eles seja concluída acima do tempo normal por segurança.

* Especialistas dão dicas para atletas amadores da São Silvestre

A reportagem, assinada por Adriano Wilkson, Lucas Reis e Rafael Reis, foi publicada nesta sexta-feira e a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

“A mudança foi para pior, muito pior. Tem muito atleta que vai aumentar o tempo, inclusive eu. O que me preocupa de verdade é o percurso em si”, declarou Fernando Aranha, 33, que é pentacampeão da categoria.



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