Encerramento do mês Missionário, mas a missão continua em cada um de nós!

Publicado em 29/10/2017 | Categoria: Notícias |


Neste domingo, 29,  celebramos o  dia nacional da juventude e foi também  o encerramento do mês missionário . Na celebração da missa das 9h30m, na Igreja matriz,  de São Francisco Xavier, em Niterói,  o celebrante, padre Ilídio, na sua homilía sobre o evangelho de hoje (Mt 22, 34-40),  levou a assembeia a medidar sobre duas perguntas:  Deus tem necessidade de ser amado ? Ele precisa do nosso amor?  

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“Devemos ter o cuidado com as mais variadas realidades de nossa comunidade, acolhendo  e amando a todos , porque isto agrada a Deus. Acompanhar  as pessoas  com amor, dentro da liberdade que Deus nos deu e continua dando, através do amor, direcionando  todas as situações para o caminho do Senhor. 

Como amar na diversidade?

Só com e no amor conseguimos nos aproximar das diversas realidades. Amar a Deus pela Palavra recebida e vivida, e na Eucaristia, comungando também o outro, o próximo, amando-o como Deus deseja e fica feliz com isso”. O Amor que levamos para Deus é canalizado para o próximo,  enfatizou o sacerdote.

Mês Missionário

Falando sobre o encerramento do mês missionário, o padre pediu para que cada um descubra a sua missão e que se dedique a ela com muito amor, assim como a Igreja, que nasceu missionária e continua levando o Evangelho a todos.

Encerramento do Mês Missionário 022

Na nossa próquia, durante as missas do mês de outubro, foram apresentadas dinâmicas simbolizando a missão da Igreja em todos os continentes, e hoje, no dia do encerramento do mês missionário, todos se apresentaram juntos, dando ênfase a missão Orionita representada com obras em vários continentes.

 

 

Agradecendo o dom da vida

 

Os aniversariantes foram abançoados pelo padre  e  receberam os parabéns de todos os fiéis
Os aniversariantes foram abençoados pelo padre e receberam os parabéns de toda a assembléia.

CONVITE:

A celebração contou com a presença do seminarista Pedro Ivo, do Seminário São José,  que convidou toda a assembléia para  participar  da Festa do Leigo que acontecerá no Seminário São José, nos dias 11 e 12 de novembro. 

Saiba mais:

A cada ano, através da Festa do Leigo, nosso seminário celebra um santo que fez a diferença no meio em que vivia. Esses santos sempre seguiram a vontade de Deus em suas vidas, seja como pais ou mães de família, como trabalhadores ou estudantes, enfim, como filhos de Deus, mostrando assim que um leigo, ou seja, alguém que não é um sacerdote ou religiosa, também pode alcançar a santidade. Neste ano comemoramos o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, e por isso os padroeiros de nossa festa serão os santos pastorinhos de Fátima, Jacinta e Francisco Marto, canonizados pelo Papa Francisco no dia 13 de maio deste ano. Venha participar desta belíssima festa conosco e ajude nosso seminário em sua última festa do ano! Contamos com sua presença!

Obs: ENTRADA GRATUITA

Programação:

Sábado – 11/11/17
18h30 – Santa Missa presidida por Dom José Francisco. Logo após, procissão luminosa com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima
Após, louvor com o Ministério São José e barraquinhas diversas.

Domingo – 12/11/17
11h – Santa Missa presidida por Dom Luiz Ricci. Logo após, procissão do adeus e benção das rosas com as relíquias dos santos pastorinhos.
12h – Delicioso almoço: Churrasco Misto (acompanha arroz, farofa e molho vinagrete), no valor de apenas R$ 15,00!
Teremos ainda música ao vivo com Sheila Sá e Guto Prevot e nosso tradicional Show de Prêmios!

Informações retiradas da página do Seminario,  no Facebook.

 

Oração do Mês Missionário 2017

 

Deus de misericórdia terco do mes missionarioque enviaste o Teu Filho Jesus Cristo e nos sustentas com a força do Espírito Santo, ensina-nos a caminhar juntos e, a exemplo de Maria, nossa Mãe Aparecida, na celebração dos 300 anos do encontro da imagem, sejamos, em toda a parte, testemunhas proféticas da alegria do Evangelho para uma Igreja em saída.

Amém.

 

Palavras do Papa Francisco sobre Missão, clique e leia: 

 

>> Para Francisco, missão é o maior desafio da Igreja

>> A Igreja nasceu missionária

 

 

igreja em saída

 

 

 

Igreja em saída, desafio

 

A expressão “Igreja em saída”, utilizada pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica Alegria do Evangelho, significa uma Igreja de portas abertas para acolher e, ao mesmo tempo, pronta para ir ao encontro do outro, capaz de chegar às periferias humanas. Nesse horizonte, o Documento de Aparecida, fruto da 5ª Conferência Latino-americana e Caribenha dos Bispos da Igreja Católica, sublinha a urgência de um despertar missionário, na forma de Missão Continental. A compreensão de uma “Igreja em saída”, em estado permanente de missão, decididamente depende da vivência do Evangelho, sempre Boa-Nova. Necessita de homens e mulheres renovados, que vivenciem essa tradição e novidade como discípulos de Jesus Cristo.

O núcleo central é, portanto, a fé no Deus amor. Eis o desafio: saber tratar a fé à luz da Palavra de Deus, instância com força de correção diante das complexidades da vida contemporânea. Desse modo, é possível tocar o núcleo existencial de cada pessoa e, assim, promover qualificação, constituir sólido alicerce para escolhas que garantam a fecundidade de uma cidadania civil e eclesial. Muitas são as dificuldades enfrentadas hoje pela Igreja Católica, desafiada a dar novas respostas. Isso não se resume simplesmente à análise de dados estatísticos envolvendo perda de fiéis ou a verificação de trânsito religioso. Para além de números, embora eles sejam importantes indicadores na avaliação de processos, o desafio reside no fortalecimento da capacidade para ajudar cada pessoa a qualificar sua dimensão existencial.

As dinâmicas de evangelização na Igreja estão girando entre polarizações – como as próprias do pentecostalismo e aquelas já morridas do racionalismo. Urgente é uma “Igreja em saída”, que eleja como meta as periferias humanas, sem desconsiderar as periferias geográficas. Para isso, conforme sublinha o Papa Francisco, são necessárias transformações de costumes, estilos, horários e de toda a linguagem eclesial. A autopreservação, no dizer do Papa, ou pastoral de conservação, desenha a enorme barreira que atrasa ou impede a esperada resposta.

Assim, estruturas eclesiais que condicionam o dinamismo evangelizador precisam ser renovadas para que a Igreja possa, cada vez mais, ajudar o mundo a superar seus desafios. Esse passo de conversão e essa resposta não são alcançados apenas pela reafirmação conceitual das verdades intocáveis que definem a fé cristã, sua vivência e testemunho. Almeja-se uma nova e inadiável consideração da dimensão existencial do ser humano, para fortalecer a centralidade da fé vivida e professada. Nesse caminho, por meio da Palavra de Deus, será possível qualificar cada pessoa. O primeiro passo é uma revitalização no modo de ser cristão-católico e, consequentemente, avaliar melhor as escolhas pessoais. Não basta investir conceitualmente em mudanças de configurações organizacionais sistêmicas no conjunto dos funcionamentos das estruturas eclesiais. O que precisa ser priorizado é o existencial humano, aprisionado pelo individualismo, dominado exclusivamente por emoções e devocionismos tortos, ou presidido pela hegemonia de uma autonomia que cega, impossibilitando o gosto transformador e libertador de crer.

A luta que atrasa esperados avanços rumo à meta de uma “Igreja em saída” requer urgente substituição de modelos, mentalidades e entendimentos engessados. A prioridade é o dom do encontro com Jesus Cristo pela escuta e vivência da Palavra de Deus. Oportuno é lembrar o que diz o Documento de Aparecida: “Nossa maior ameaça é o medíocre pragmatismo da vida cotidiana da Igreja, na qual, aparentemente, tudo procede com normalidade, mas na verdade a fé vai se desgastando e degenerando em mesquinhez”. Diante dos modelos obsoletos que presidem práticas pastorais e vivências eclesiais e da fé, vale a advertência poética de Fernando Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma de nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos que nos levam aos mesmos lugares”. Ora, continua ele dizendo, “é tempo de travessia, e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. Esse é o desafio!

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Veja mais fotos da celebração

 

 



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