Dia do Diácono

Publicado em 09/08/2012 | Categoria: Notícias |


No dia 10 de agosto vamos celebrar  o“dia do diácono”, na festa de São Lourenço, diácono e mártir e patrono dos diáconos. De São Lourenço recordamos o seu testemunho a respeito dos “bens” da Igreja: “a riqueza da Igreja são os pobres!”

O diácono é uma vocação ministerial para o serviço. O próprio termo diaconia expressa o ser diácono – o que serve, configurando-se ao Cristo Servo que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos (Mc 10,45).

O ministério diaconal se expressa em três dimensões:

o serviço da Palavra de Deus, o serviço da Caridade e o serviço da Liturgia.

Julio Cesar Bendinelli

Aos diáconos da Paróquia São Francisco Xavier, nossa gratidão. Parabéns!!!

 

 

 

 

Mensagem aos Diáconos Permanentes do Brasil

 

 

Em agosto, mês das vocações, deparamo-nos com a vocação diaconal e a presbiteral. Hoje,  dia 10 de agosto,  celebramos o “dia do diácono”, na festa de São Lourenço, diácono e mártir e patrono dos diáconos. Em celebração a essa importante data, o Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, dom Pedro Brito Guimarães, saúda aos diáconos permanentes do Brasil e lembra que “quem aceita seguir Jesus, como seu discípulo, assume a condição de servo, com a vocação de servir.”



Amados irmãos diáconos,

Tenho Sede!

A diaconia da Igreja decorre da sua íntima união à missão do próprio Cristo, que disse de si mesmo: “Pois o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Jesus definiu a sua missão como um serviço que, no fundo, era a realização da vontade do Pai e do seu desígnio de salvação. É assim que Ele se apresenta como Servo que deseja ser reconhecido, seguido e imitado: “eu estou no meio de vós como aquele que serve” (Lc 22,27); “Dei-vos o exemplo para que vós possais agir como Eu agi em relação a vós” (Jo 13,15). A atitude do servo supõe a obediência. Servir é obedecer e pôr a vida a serviço da vontade e do projeto do Pai que O enviou. “É preciso que o mundo saiba que eu amo o Pai e faço como o Pai me mandou” (Jo 14,31). Portanto, quem aceita seguir Jesus, como seu discípulo, assume a condição de servo, com a vocação de servir.

A diaconia na Igreja católica tem a sua origem na diaconia de Jesus. O diaconato é sacramento da caridade aos pobres e excluídos. Vocês, caros diáconos, “são ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia, especialmente para os sacramentos do batismo e do matrimônio; também para acompanhar a formação de novas comunidades eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja” (DAp 205). Isto quer dizer que vocês, diáconos, não são ordenados para vocês mesmos, nem para se colocar acima dos demais leigos, nem para desempenhar funções diferentes da dos presbíteros e dos bispos, mas para a missão, além do mundo que nos rodeia, para além das fronteiras da fé. Pelo testemunho de vida doada à missão, incorporados a Jesus Cristo, servo e servidor, vocês, por meio do sacramento da ordem, devem revelar a dimensão especial da diaconia do ministério ordenado, ajudando a construir um mundo mais de acordo com o projeto de Deus.

O Concílio Vaticano II, no texto da restauração do diaconado, lembra: “dedicados aos ofícios da caridade e da administração, lembrem-se os diáconos do conselho do bem-aventurado Policarpo: ‘Misericordiosos e diligentes, procedam em harmonia com a verdade do Senhor, que se fez servidor de todos’” (LG 29).

Por causa da dupla sacramentalidade, é de particular importância para vocês, diáconos, chamados a serem homens de comunhão e de serviço, a capacidade de inter-relações com todos. Vocês são diáconos na família, na Igreja, na sociedade e nos locais de convivência e de trabalho. Isto exige que vocês sejam, a exemplo de Abraão, obedientes, acolhedores, diligentes, caridosos (Gn 22,1ss;18,1ss), afáveis, hospitaleiros, sinceros nas palavras e no coração, prudentes e discretos, generosos e disponíveis no serviço, capazes de se oferecer pessoalmente e de suscitar, em todos, relações genuínas e fraternas, prontos a compreender, perdoar e consolar.

Os elementos que mais caracterizam a espiritualidade diaconal são a opção pelo serviço, missão e partilha de vida, a exemplo do amor de Jesus Cristo, que não veio para ser servido, mas para servir. Vocês, diáconos, devem, por isso, ser formados para adquirir, cotidiana e progressivamente as atitudes, que, embora não sejam exclusivamente do diácono, são sinais deste ministério: a simplicidade de coração, o dom total e desinteressado de si, o amor humilde e serviço aos irmãos, sobretudo aos mais pobres, sofredores e necessitados, e a escolha de um estilo de vida baseada na partilha, na pobreza e na missão.

O ministério que vocês recebem tem como missão ajudar a abrir os olhos da Igreja e da sociedade para enxergar a realidade dos pobres, excluídos, marginalizados, desamparados. Ao mesmo tempo suscitar ações, não apenas momentâneas e circunstanciais, mas permanentes, que conduzam à recuperação completa do bem estar e da cidadania cristã dos assaltados pelo capitalismo desumano. O diácono é construtor da solidariedade, na medida em que, pelo seu ministério da caridade, anima e suscita a solidariedade e o serviço em toda a Igreja.

Por ocasião da festa do mártir São Lourenço, patrono dos diáconos, celebrada no dia 10 de agosto, manifestamos nossa cordial saudação a todos vocês, diáconos permanentes do Brasil, com suas famílias – esposas, filhos e filhas -, bem como aos candidatos das Escolas Diaconais, às Diaconias e à Comissão Nacional dos Diáconos. Lembrando, por fim, o que diz o Documento de Aparecida: “A V Conferência espera dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão” (DAp 208).

Esperamos que as Diretrizes para o Diaconado Permanente da Igreja no Brasil passem a ser o manual de instrução, a fim de que o diaconado seja implantado em todas as dioceses do Brasil.

Que Maria, serva e mãe do Belo Amor, que guardou e meditou radicalmente a Palavra de Deus em seu coração, sirva de modelo para o serviço que vocês exercem na Igreja e na sociedade.

“Amo a todos vocês no Cristo Jesus” (1Cor 16,24).

Com minha bênção,

Dom Pedro Brito Guimarães,

Arcebispo de Palmas e Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Fonte: CNBB

São Lourenço

 

No ano 257, o imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos. No início, parecia mais branda do que a imposta por Décio. Ela tinha mais uma conotação repressora, porque proibia as reuniões dos cristãos, fechava os acessos às catacumbas, exilava os bispos e exigia respeito aos ritos pagãos. Mas não obrigava a renegar a fé publicamente. Entretanto, no ano seguinte, Valeriano ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos.

 

Lourenço, na ocasião, era o arcediácono, do papa Xisto II, isto é, o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Dados de sua vida, anterior a esse período, nunca foram encontrados. Porém devia ter uma boa formação acadêmica, pois seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do papa, era Lourenço o responsável pela Igreja. Iss quer dizer que ele era o assistente do papa nas celebrações e na distribuição da eucaristia. Mas, além disso, era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes.

 

A partir do decreto de Valeriano, os bispos começaram a ser executados e um dos primeiros foi Cipriano de Cartago, que morreu em 258. Logo em seguida foi a vez de o papa Xisto II ser executado, junto com os outros seis diáconos.

 

Conta a tradição que Lourenço conseguiu conversar com o papa Xisto II um pouco antes dele morrer. O papa ter-lhe-ia pedido para que distribuísse aos pobres todos os seus pertences e os da Igreja também, pois temia que caíssem nas mãos dos pagãos. Lourenço foi preso e levado à presença do governador romano, Cornélio Secularos, justamente para entregar todos os bens que a Igreja possuía. Lourenço pediu um prazo de três dias, pois, como confessou, a riqueza era grande e tinha de fazer o balanço completo. Obteve o consentimento.

 

Assim, rapidamente distribuiu tudo aos pobres e, quanto aos livros e objetos sagrados, cuidou para que ficassem bem escondidos. Em seguida, reuniu um grupo de cegos, órfãos, mendigos, doentes e colocou-os na frente de Cornélio, dizendo: “Pronto, aqui estão os tesouros da Igreja”. Irado, o governador mandou que o amarrassem sobre uma grelha, para ser assado vivo, e lentamente. O suplício cruel não demoveu Lourenço de sua fé. Segundo uma narrativa de santo Ambrósio, Lourenço teria ainda encontrado disposição e muita coragem para dizer ao seu carrasco: “Vira-me, que já estou bem assado deste lado”.

 

Lourenço morreu no dia 10 de agosto de 258, rezando pela cidade de Roma. A população mostrou-se muito grata a são Lourenço, que, pelo seu feito, é chamado de “príncipe dos mártires”. Os romanos ergueram, ao longo do tempo, tantas igrejas em sua homenagem que nem mesmo são Pedro e são Paulo, os padroeiros de Roma, possuem igual devoção.

 

Fonte: Paulinas



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