Dengue, o cuidado começa na nossa casa

Publicado em 16/11/2011 | Categoria: Notícias |


A prevenção é a saída


Fonte de saúde e bem estar, a água é essencial para a sobrevivência da humanidade. Em movimento, pode salvar vidas e evitar doenças. Mas, parada em pneus e vasilhames, gera epidemias pela proliferação do mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. A prevenção é a saída e precisa ser constante.

O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohman, disse que a prefeitura se prepara para enfrentar o que espera ser a maior epidemia de dengue da história da cidade. Ele acrescentou que é fundamental que a população colabore com o trabalho preventivo. Por isso, está promovendo uma série de atividades para mobilizar os cariocas.

— Esse esforço não será suficiente sem a participação dos cidadãos. Cada um de nós,  tem que cuidar da cidade, fazer esse trabalho preventivo que está muito mais nas casas das pessoas que nas áreas públicas, disse Dohman, que lembra que 82% dos focos do mosquito estão em residências.

Para o clínico geral Alcino Soares, que faz parte da Associação de Médicos Católicos, a grande dificuldade de controle da dengue está na capacidade de mutação do vírus.

— Ele se modifica praticamente a cada ano. Já existem pelo menos quatro subtipos do vírus, afirmou.

Os sintomas iniciais da dengue se confundem com as viroses comuns do dia a dia, como gripe e resfriado. Para um diagnóstico preciso é necessária a coleta de sangue e dosagem das sorologias específicas, realização de exames de imagem e tratamentos como hidratação venosa, reposição de eletrólitos, analgesia etc.

Segundo Alcino, mesmo antes da confirmação do diagnóstico da dengue existe um tratamento que pode ser feito de forma imediata: a oferta de líquidos (água, suco de frutas, soro caseiro, sopas, leite, chá e água de coco).

— A hidratação abundante é um procedimento simples e pode mudar o curso da doença, porque previne a desidratação, que é a principal causa de óbito por dengue, especialmente nos extremos da vida, crianças e idosos. Mas essas medidas iniciais não podem jamais adiar a avaliação médica, alertou.


Perguntas frequentes:


Quais são os sintomas da dengue?

Febre, dor de cabeça e atrás dos olhos, dores no corpo e nas juntas, cansaço, falta de apetite, enjoo e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele e coceira no corpo. Às vezes podem ocorrer sangramentos no nariz, nas gengivas, vômitos ou fezes escuras ou com sangue.

Quais os cuidados que você deve ter se estiver com dengue?

Procurar orientação médica; beber muito líquido; ficar de repouso; não usar medicamentos sem prescrição médica; não usar medicamentos que contenham ácido acetilsalissílico e antiinflamatórios.

O que a pessoa com dengue deve fazer no dia em que a febre diminuir?

É preciso fazer uma nova avaliação médica, porque a dengue pode se tornar mais grave apenas quando a febre começar a diminuir. O período mais perigoso está nos primeiros dois a três dias. Existem grupos de pessoas que têm risco maior de complicações? Sim. O grupo de risco para complicações são as crianças e adolescentes com menos de 15 anos, as pessoas com mais de 60 anos, as grávidas, adultos e crianças com doenças associadas (hipertensão, diabetes, obesidade ou outras doenças crônicas).

O que uma pessoa com dengue pode sentir, que indica que deve procurar atenção médica com urgência?

Vômitos que não passam ou com sangue, dor na barriga muito forte e constante, tontura quando muda de posição, sangramento, dificuldade de respirar, agitação, muita sonolência, suor frio e diminuição da quantidade de urina.

A mulher que está com dengue e amamentando seu bebê deve continuar a amamentação?

Sim. A doença não passa pelo leite, e o leite é o alimento perfeito para o bebê.

Como evitar a dengue?

Evite a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, que transmite a doença. Não deixe água acumulada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos, lixeiras, tampas etc.

Saiba mais sobre a Dengue, acessando: http://www.dengue.org.br


Fonte: Agência Brasil e Secretaria Estadual de Saúde



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