Papa destaca sobriedade e oração para viver o Advento

Publicado em 03/12/2012 | Categoria: Notícias |


No domingo, 2, primeiro domingo do Advento, o Papa Bento XVI reuniu-se com os fiéis para rezar o Angelus. Em suas palavras antes da oração mariana, o Papa destacou dois aspectos para se viver bem este novo Tempo do Ano litúrgico: sobriedade e oração.

Bento XVI explicou que este novo Ano litúrgico é enriquecido pelo Ano da Fé, há 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. Ele lembrou que a palavra “advento” significa “vinda” ou “presença” e na linguagem cristã refere-se à vinda de Deus, à sua presença no mundo.

Este mistério da Encarnação, segundo o Papa, envolve a primeira e a segunda vinda de Cristo. “Estes dois momentos, que cronologicamente são distantes – e não se sabe o quanto – , tocam-se profundamente, porque com a sua morte e ressurreição Jesus já realizou aquela transformação do homem e do cosmos que é a meta final da criação”.

O Pontífice ressaltou que a vinda do Senhor continua, o mundo deve ser penetrado por sua presença, de forma que requer a colaboração dos fiéis, da Igreja. Quanto a isso, o Papa lembrou que a Palavra de Deus neste domingo traça justamente a conduta a ser seguida para estar pronto para a vinda do Senhor.

“No Evangelho de Lucas, Jesus diz aos discípulos: ‘Os vossos corações não fiquem sobrecarregados com dissipação e embriaguez e dos cuidados da vida… vigiai em cada momento orando’ (Lc 21,34.36). Portanto, sobriedade e oração”.

Por fim, Bento XVI destacou que Maria encarna perfeitamente o espírito do Advento, um tempo feito de escuta de Deus, de desejo de fazer Sua vontade, de alegre serviço ao próximo. “Deixemo-nos guiar por ela (Virgem Maria), para que o Deus que vem não nos encontre fechados ou distraídos, mas possa, em cada um de nós, estender um pouco o seu reino de amor, de justiça e de paz”.

Leia a íntegra das palavras do Papa antes do Angelus – 02/12/2012

Angelus
Palácio Apostólico Vaticano
Domingo, 2 de dezembro de 2012

Queridos irmãos e irmãs!

Hoje a Igreja inicia um novo Ano litúrgico, um caminho que é enriquecido pelo Ano da Fé, há 50 anos da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. O primeiro Tempo deste itinerário é o Advento, formado, no Rito Romano, por quatro semanas que antecedem o Natal do Senhor, isto é, o mistério da Encarnação. A palavra “advento” significa “vinda” ou “presença”. No mundo antigo indicava a visita do rei ou do imperador a uma província; na linguagem cristã refere-se à vinda de Deus, à sua presença no mundo; um mistério que envolve inteiramente o cosmos e a história, mas que conhece dois momentos culminantes: a primeira e a segunda vinda de Jesus Cristo. A primeira é a própria Encarnação; a segunda é o retorno glorioso ao fim dos tempos. Estes dois momentos, que cronologicamente são distantes – e não se sabe o quanto – , tocam-se profundamente, porque com a sua morte e ressurreição Jesus já realizou aquela transformação do homem e do cosmos que é a meta final da criação. Mas antes do fim, é necessário que o Evangelho seja proclamado a todas as nações, diz Jesus no Evangelho de São Marcos (cfr Mc 13,10). A vinda do Senhor continua, o mundo deve ser penetrado por sua presença. E esta vinda permanente do Senhor no anúncio do Evangelho requer continuamente a nossa colaboração; e a Igreja, que é como a Noiva, a prometida esposa do Cordeiro de Deus crucificado e ressuscitado (cfr Ap 21,9), em comunhão com o seu Senhor colabora nesta vinda do Senhor, na qual já começa o seu retorno glorioso.

A isto nos chama hoje a Palavra de Deus, traçando a linha de conduta a seguir para estar pronto para a vinda do Senhor. No Evangelho de Lucas, Jesus diz aos discípulos: “Os vossos corações não fiquem sobrecarregados com dissipação e embriaguez e dos cuidados da vida… vigiai em cada momento orando” (Lc 21,34.36). Portanto, sobriedade e oração. E o apóstolo Paulo acrescenta o convite a “crescer e avantajar no amor” entre nós e todos, para firmar nossos corações e torná-los irrepreensíveis na santidade (cfr 1 Ts 3,12-13). Em meio aos levantes do mundo, ou aos desertos da indiferença e do materialismo, os cristãos aceitam de Deus a salvação e a testemunham com um diferente modo de viver, como uma cidade colocada sobre uma colina. “Naqueles dias – anuncia o profeta Jeremias – Jerusalém viverá tranquila, e será chamada: Senhor – nossa – justiça” (33,16). A comunidade dos crentes é sinal do amor de Deus, da sua justiça que já está presente e operante na história, mas que não está ainda plenamente realizada e, portanto, deve ser sempre aguardada, invocada, buscada com paciência e coragem.

A Virgem Maria encarna perfeitamente o espírito do Advento, feito de escuta de Deus, de desejo profundo de fazer a sua vontade, de alegre serviço ao próximo. Deixemo-nos guiar por ela, para que o Deus que vem não nos encontre fechados ou distraídos, mas possa, em cada um de nós, estender um pouco o seu reino de amor, de justiça e de paz.

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Fonte: Canção Nova



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