Papa: Respeito pela liberdade religiosa; Só Jesus pode vencer em nós a “necrose espiritual” e Angelus: “Não há nenhum limite para a misericórdia de Deus”

Publicado em 07/04/2014 | Categoria: Papa Francisco |


 

Papa encoraja Bispos da Tanzânia a prosseguir atividade evangelizadora, no respeito pela liberdade religiosa de cada um

 

Intensa a atividade pública do Santo Padre nesta segunda-feira, 7 de abril. O Papa recebeu, de manhã, em audiências sucessivas:

– o cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; – o arcebispo Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé junto da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, e da Organização dos Estados Americanos; – dez prelados da Conferência Episcopal tanzaniana, nomeadamente os arcebispos de Mwanza e de Arusha, e os bispos das dioceses sufragâneas.

Já depois do meio-dia, o Santo Padre recebeu dois diferentes grupos: os trinta bispos que constituem a Conferência Episcopal da Tanzânia; e sessenta Membros do Comité Organizador da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) do Rio de Janeiro.

Esta tarde, na Casa de Santa Marta, pelas 16 horas, o Santo Padre receberá Sua majestade o rei da Jordânia, Abdallah II Ibn Al Hussein.

Na audiência conjunta aos Bispos tanzanianos, o Papa Francisco evocou os “muitos dons” com que foi “abençoada” a Igreja na Tanzânia, nomeadamente a “impressionante história da atividade missionária desenvolvida na região”. “Construindo (a Igreja) sobre o zelo e os sacrifícios dos primeiros evangelizadores – observou o Papa, dirigindo-se aos bispos do país – vós deveis manter e animar este imperativo missionário, de tal modo que o Evangelho possa progressivamente permear todo o trabalho apostólico, lançando a sua luz sobre todos os sectores da sociedade tanzaniana”

Há que nunca esquecer – observou o Papa Francisco – que “a evangelização na Tanzânia não é apenas um notável evento do passado: realiza-se em cada dia na atividade da Igreja, nas paróquias, na liturgia, ao receber os Sacramentos, no apostolado educacional, nas iniciativas no campo da saúde, na catequese, e na vida ordinária dos cristãos”.

Especial responsabilidade toca aos pastores da Igreja, no seu ministério de ensinar, santificar e governar o rebanho – sublinhou o Santo Padre. Grande é pois a necessidade de “padres zelosos, bem formados e santos”. O Papa exprimiu a sua gratidão e encorajamento a todos os sacerdotes, que desempenham a sua atividade em condições tantas vezes sacrificadas e arriscadas. Sejam sempre “homens de profunda sabedoria e genuínos líderes espirituais”.

Referindo-se aos leigos e ao contributo que fornecem à evangelização do país, o Papa evocou com apreço dois recentes eventos eclesiais: o Congresso Eucarístico Nacional de 2012 e o Seminário realizado na conclusão do Ano da Fé.

Não foi esquecido que é no lar que tem início o trabalho de evangelização. “É sentido com particular vitalidade em África o dom que constituem famílias sãs” – observou o Papa que recordou que “o coração da nova evangelização está no amor e solicitude pastoral que a Igreja dedica às famílias.

A concluir as palavras dirigidas à Conferência Episcopal da Tanzânia, o Santo Padre congratulou-se com o facto de o país se encontrar empenhado em assegurar aos discípulos das diferentes religiões a liberdade de praticar a própria fé. “A protecção e promoção deste direito humano fundamental fortalece a sociedade nobilitando os crentes, na fidelidade aos ditames da sua consciência e no respeito pela dignidade e pelos direitos de todos, incrementando a unidade social, a paz e o bem comum”.

Decorreu num ambiente de grande familiaridade o encontro do Papa com o Comité Organizador das JMJ do Rio de Janeiro, a nove meses daquela “inesquecível viagem”, o Papa Francisco exprimiu a sua satisfação por pode “matar saudades do Brasil”.

Agradecendo uma vez todos os leigos, religiosos, sacerdotes e bispos que deram a sua contribuição generosa durante esta JMJ, o Papa Francisco observou que ali se fez a experiência concreta da “dinâmica da multiplicação dos pães”. Tendo cada um dado o que podia, “Jesus multiplicou os esforços”. É na certeza de que assim vai continuar a ser que se deve encarar o futuro – advertiu o pontífice: “Devemos olhar para o futuro fortalecidos com a certeza de que Deus sempre multiplicará os nossos esforços”.

A concluir o Papa Francisco convidou a considerar o exemplo e a invocar a intercessão de José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, recentemente declarado Santo, o qual, numa carta, escrevia: “Nada é difícil para aqueles que acalentam no coração e têm como fim único a glória de Deus e a salvação das almas”.

 

 

Só Jesus pode vencer em nós a “necrose espiritual”: Papa na visita a paróquia romana



O Papa Francisco visitou neste domingo à tarde a paróquia de São Gregório Magno, na zona ocidental de Roma, e disse que só o “poder de Jesus” pode ajudar a superar o que denominou como “necrose espiritual”.

 

“Todos nós temos dentro zonas do coração que não estão vivas, que estão mortas. Alguns têm muitas partes mortas no coração, uma verdadeira necrose espiritual”, disse, na homilia da celebração, perante centenas de pessoas.

O Papa pediu que os cristãos sejam capazes de superar o “pecado” e se abram à “força de dar vida” que vem de Deus

“Convido-vos a pensar, um instante, aqui: Onde está minha necrose?”, disse.

A visita começou na praça em frente à igreja paroquial, com uma saudação aos fiéis, seguindo-se o encontro com as crianças e jovens no campo desportivo.

A sexta passagem do Papa por uma paróquia de Roma incluiu reuniões com idosos e doentes, noivos e pais de recém-batizados.

Os responsáveis locais deram a conhecer as instituições sociais ligadas à paróquia: uma associação para a inclusão das pessoas com deficiência, uma cooperativa para apoiar desempregados, uma comunidade de recuperação de toxicodependentes e a inciativa ‘sábado em família’, para os pobres.

O Papa esteve também na ‘Casa da Caridade’, uma estrutura inaugurada em 1988 e dirigida por religiosas, com a ajuda de voluntários, que acolhe 10 hóspedes com várias dificuldades, entre idosos, deficientes e estrangeiros.

Como habitualmente, Francisco confessou alguns paroquianos antes da Missa.

“Não há nenhum limite para a misericórdia de Deus”: Papa Francisco no Angelus. Recordado genocídio de Ruanda, terramoto de L’Aquila e vírus Ébola em África

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Numa Praça de S. Pedro particularmente repleta de fiéis, o Papa Francisco na sua reflexão antes da oração mariana do Angelus comentou o Evangelho deste quinto domingo da Quaresma que nos fala da ressurreição de Lázaro, o ponto mais alto dos “sinais” prodigiosos realizados por Jesus, um gesto demasiado grande, muito claramente divino para ser tolerado pelos sumos sacerdotes que, sabendo deste facto, tomaram a decisão de matar Jesus, disse o Papa, que em seguida acrescentou:

Lázaro estava morto havia três dias, quando Jesus chegou; e às irmãs Marta e Maria, Ele disse palavras que ficaram gravadas para sempre na memória da comunidade cristã: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca mais morrerá “.

Seguindo a Palavra do Senhor, nós acreditamos que a vida daqueles que acreditam em Jesus e seguem o seu mandamento, depois da morte será transformada numa vida nova, plena e imortal. Como Jesus ressuscitou com o seu próprio corpo, mas não voltou à vida terrena, assim também nós ressuscitaremos com os nossos corpos que serão transfigurados em corpos gloriosos. Ele está à espera de nós junto do Pai, e a força do Espírito Santo, que o ressuscitou dos mortos, também ressuscitará aqueles que estão unidos a Ele. E sobre o significado desta ressurreição para a vida dos fiéis o Papa sublinou:

Diante do túmulo lacrado do amigo, Jesus “bradou com voz forte: ” Lázaro, sai para fora!”. O morto saiu, com os pés e as mãos enfaixados com ligaduras, e o rosto envolvido num sudário “. Este grito peremptório é dirigido a cada homem, porque todos nós somos marcados pela morte; é a voz d’Aquele que é o senhor da vida e quer que todos “a tenham em abundância”. Cristo não se resigna aos túmulos que construímos para nós com as nossas opções do mal e da morte. Ele nos convida , quase nos ordena, a sair do túmulo em que os nossos pecados nos afundaram. Chama-nos com insistência para sairmos da escuridão da prisão em que nos fechamos, para nos contentarmos com uma vida falsa, egoísta, medíocre.

Ao grito do Senhor “Sai para fora!” – continuou o Papa – deixemo-nos, pois, agarrar por estas palavras que Jesus hoje repete a cada um de nós. Deixemo-nos libertar das “faixas” do orgulho. A nossa ressurreição começa daqui: quando decidimos obedecer à ordem de Jesus, vinde à luz, à vida; quando da nossa face caem as máscaras e reavemos a coragem da nossa face original, criada à imagem e semelhança de Deus.

O gesto de Jesus que ressuscita Lázaro mostra até onde pode chegar a força da graça de Deus, e portanto até onde pode chegar a nossa conversão, a nossa mudança. E a este ponto o Papa convidou aos presentes a repetirem com ele:

“não há nenhum limite para a misericórdia de Deus oferecida a todos!”, tendo concluído a dizer que o Senhor está sempre pronto a levantar a pedra tumbal dos nossos pecados, que nos separa dele, luz dos viventes.

Após o Angelus o Santo Padre anunciou que terá lugar amanhã em Ruanda a comemoração do XX aniversário do início do genocídio perpetrado contra os Tutsis em 1994, e disse:

Por esta ocasião, quero exprimir a minha paterna proximidade para o povo de Ruanda, encorajando-o a continuar com determinação e esperança, o processo de reconciliação que já manifestou os seus frutos, e o empenho de reconstrução humana e espiritual do País. A todos digo: Não tenhais medo! Sobre a rocha do Evangelho construí a vossa sociedade, no amor e na concórdia, porque só assim se cria uma paz duradoura! Invoco sobre toda a amada nação de Ruanda a materna protecção de Nossa Senhora de Kibeho.

E depois de recordar os Bispos de Ruanda que estiveram em Roma durante a semana passada para a visita “ad limina apostolorum” o Papa convidou aos presentes a rezar uma “Ave Maria” a Nossa Senhora de Kibeho pela nação e povo do Ruanda

Em seguida o Papa Francisco saudou a todos os peregrinos presentes, e em particular aos participantes ao Congresso do Movimento do Empenho Educativo da Axcção Católica Italiana, os fiéis de Madrid e Menorca, o grupo brasileiro “Fraternidade e tráfico humano” vários estudantes do Canadá, Austrália e Bélgica, assim como os meninos que receberam ou se preparam para receber o Crisma.

À população de Aquila, que sofreu um terrível terramoto há exactamente cinco anos, o Papa dirigiu palavras de conforto:

Passaram exactamente cinco anos após o terremoto que atingiu L’Aquila e o seu território. Neste momento, queremos unir-nos àquela comunidade que tanto sofreu, e que ainda sofre, luta e espera, com muita confiança em Deus e na Virgem Maria. Rezemos por todas as vítimas: para vivam para sempre na paz do Senhor. E rezemos pelo caminho de ressurreição do povo de L’Aquila: a solidariedade e o renascimento espiritual sejam a força da reconstrução material.

E Papa Francisco convidou também aos presentes a rezar pelas vítimas do vírus Ébola que surgiu na Guiné e nos Países limítrofes. O Senhor sustente os esforços para combater este inicio de epidemia e para garantir cuidados e assistência a todos os necessitados – disse.

E por último, o Papa anunciou a iniciativa da distribuição do livrinho do Evangelho de bolso aos presentes na Praça de S. Pedro:

Nos últimos Domingos, sugeri para cada qual procurar para si um pequeno evangelho para trazer consigo durante o dia e lê-lo muitas vezes. Depois pensei numa antiga tradição da Igreja, durante a Quaresma, de entregar o Evangelho aos catecúmenos, aqueles que se preparam para o baptismo. E assim hoje quero oferecer a vós que estais na Praça – mas como um sinal para todos – um Evangelho de bolso. Vos será distribuído gratuitamente. Levai-o, levai-o convosco para o lerdes todos os dias: é Jesus que vos fala!

E acrescentou:

De graça recebestes, de graça dai! Em troca deste presente, fazei um acto de caridade, um gesto de amor gratuito. Hoje pode-se ler o Evangelho também com muitas ferramentas tecnológicas. Pode-se trazer consigo toda a Bíblia num telefone celular, num tablet. O importante é ler a Palavra de Deus, com todos os meios, e acolhê-la com o coração aberto. E então a boa semente dá fruto!

 E de todos se despediu com a habitual saudação: Bom Domingo e bom almoço.

 

 Todos somos irmãos, crentes e não crentes – o Papa Francisco entrevistado por jovens belgas

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Na passada quinta-feira foi transmitida pela televisão pública flamenga da Bélgica VRT uma entrevista que o Papa Francisco concedeu a alguns jovens belgas, no dia 31 de março passado, no Palácio Apostólico no Vaticano. A iniciativa nasceu de um projeto de comunicação da Pastoral da Juventude da Flandres: os jovens, acompanhados pelo bispo de Gent, D. Lucas Van Looy, fizeram-lhe as perguntas em inglês e o Papa respondeu em italiano. Foi um encontro alegre e familiar, num clima de grande simplicidade. De destacar que entre os jovens encontrava-se também uma jovem agnóstica que diz sentir-se inspirada pelas palavras do Papa Francisco.

Perguntaram-lhe, em primeiro lugar, por que motivo aceitou a entrevista. O Papa respondeu que para ele é um serviço precioso falar à inquietude dos jovens. Logo de seguida, uma pergunta à queima-roupa: “O senhor é feliz?”

“Absolutamente! Absolutamente sou feliz (disse sorrindo)!… E é também uma felicidade tranquila, porque nesta idade não é a mesma felicidade de um jovem, há uma diferença. Mas uma certa paz interior, uma paz grande, felicidade, que chega com a idade, também. E inclusive com um caminho que sempre teve problemas. Também agora existem problemas, mas essa felicidade não vai embora com os problemas, não: vê os problemas, sofre por causa deles e segue em frente, faz algo para resolvê-los e segue em frente. Mas no fundo do coração há esta paz e esta felicidade. Para mim, verdadeiramente, é uma graça de Deus. É uma graça! Não é mérito próprio.“

Os jovens perguntaram o motivo do seu grande amor pelos pobres: “Porque é o coração do Evangelho”, respondeu o Papa Francisco:

“Para mim, o coração do Evangelho é dos pobres. Há dois meses atrás ouvi que uma pessoa disse, por isto, por falar sobre os pobres, por ter essa preferência: “Este Papa é comunista!” Não. Essa é uma bandeira do Evangelho, não do comunismo: do Evangelho! Mas a pobreza sem ideologia, a pobreza… E por isso creio que os pobres estão no centro do anúncio de Jesus. Basta ler o Evangelho. O problema é que depois, algumas vezes, na história, essa postura em relação aos pobres foi ideologizada.“

A jovem agnóstica, por sua vez, perguntou ao Papa qual é a mensagem que ele tem para todos os jovens:

“Todos somos irmãos, crentes, não crentes, desta ou de outra confissão religiosa, judeus, muçulmanos… todos somos irmãos! O homem está no centro da história, e isso para mim é muito importante: o homem é o centro. Neste momento da história o homem foi tirado do centro, foi atirado para a periferia, e no centro – ao menos neste momento – está o poder, o dinheiro, e nós devemos trabalhar em prol das pessoas, do homem e da mulher, que são a imagem de Deus.“

Hoje “entramos numa cultura do descarte”, prosseguiu o Papa. “As crianças são excluídas – não se querem crianças, queremos menos crianças, famílias pequenas: não se querem crianças. “

“Os anciãos são excluídos: muitos deles morrem em decorrência de uma eutanásia escondida, porque não se cuida deles e acabam morrendo. E agora os jovens são excluídos.”

O Santo Padre recordou que na Itália o desemprego juvenil abaixo dos 25 anos é de quase 50%. Mas recordando os seus encontros com alguns jovens políticos argentinos, afirmou ter confiança neles e na vontade deles de concretude:

“E fico contente porque eles, quer de esquerda, quer de direita, falam uma nova música, um novo estilo de política. E isso dá-me esperança. E creio que a juventude, neste momento, deve assumir a luz e seguir adiante. Que sejam corajosos! Isso dá-me esperança.“

Interrogado sobre a busca que o homem faz de Deus, o Papa respondeu:

“Quando o homem se encontra a si mesmo, busca Deus. Talvez não consiga encontrá-lo, mas segue num caminho de honestidade, buscando a verdade, por um caminho de bondade e um caminho de beleza… está num bom caminho e seguramente encontrará Deus! Mais cedo ou mais tarde o encontrará. Mas o caminho é longo e algumas pessoas não o encontram na vida. Não o encontram conscientemente. Mas são muito verdadeiras e honestas consigo mesmas, muito boas e muito amantes da beleza, que acabam tendo uma personalidade muito madura, capaz de um encontro com Deus, que é sempre uma graça. Porque o encontro com Deus é uma graça.“

Um jovem perguntou-lhe o que lhe ensinaram os seus erros. O Papa Bergoglio afirmou que os erros são “grandes mestres de vida”:

“Grandes mestres: os erros ensinam-nos muito. Também nos humilham, porque alguém pode sentir-se um super-homem, uma super-mulher e a pessoa erra e isso a humilha e a coloca no seu lugar. Não diria que aprendi com todos os erros que cometi: não, creio que não aprendi com alguns deles, porque sou cabeça-dura (disse sorrindo) e não é fácil aprender. Mas dos muitos erros aprendi e isso fez-me bem. E também reconhecer os erros. Errei aqui, errei ali, errei acolá… E também o estar atento para não voltar ao mesmo erro.“

Uma jovem perguntou-lhe: “Teria um exemplo concreto de como aprendeu a partir de um erro?”:

“Por exemplo, na condução da vida da Igreja: fui nomeado superior muito jovem e cometi muitos erros com o autoritarismo, por exemplo. Eu era muito autoritário: tinha 36 anos… Depois, aprendi que se deve dialogar, que se deve ouvir o que os outros pensam… Mas não foi aprendido de uma vez por todas! É um caminho longo.“

Por fim, a última pergunta dos jovens ao Papa foi particular: “O senhor teria uma pergunta para nós?”:

“A pergunta que gostaria de fazer-lhes não é original. Tomo-a do Evangelho. Onde está o teu tesouro? Essa é a pergunta. Onde repousa o teu coração? Em que tesouro repousa o teu coração? Porque onde estiver o teu tesouro estará a tua vida… Essa é a pergunta (disse sorrindo), mas devem respondê-la vós mesmos, sozinhos, em casa…” (RL/RS)

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Fonte: Rádio Vaticano



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